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Cuidado com a Igreja Adventista do Sétimo Dia
Cuidado com a Igreja Adventista do Sétimo Dia

Cuidado com a Igreja Adventista do Sétimo Dia

10 Motivos para Ter Cuidado com a Igreja Adventista

Introdução

A busca pela verdade bíblica é essencial para todo cristão comprometido com a fidelidade às Escrituras. No contexto do pluralismo religioso, é crucial analisar doutrinas e práticas de diferentes denominações. Este artigo examina a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) sob uma perspectiva reformada, destacando dez aspectos que exigem discernimento teológico, conforme 1 Tessalonicenses 5:21-22: “Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda forma de mal”.

1. A Autoridade dos Escritos de Ellen G. White

A IASD considera Ellen G. White uma “mensageira do Senhor”, atribuindo autoridade a seus escritos. Isso compromete a doutrina da Sola Scriptura, que afirma a Bíblia como única regra infalível de fé e prática (Gálatas 1:8-9). John Piper alerta: “Sempre que elevamos outra autoridade ao lado das Escrituras, enfraquecemos sua suficiência e nos afastamos da verdade”.

2. A Doutrina do Juízo Investigativo

A crença de que Cristo iniciou um “juízo investigativo” em 1844 sugere que Sua obra expiatória não foi concluída na cruz. Isso contradiz Hebreus 10:14: “Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados”. John MacArthur reforça: “A suficiência da obra de Cristo na cruz é a essência do evangelho; qualquer adição a isso compromete a fé verdadeira”.

3. O Legalismo Sabático

A obrigatoriedade do sábado imposta pela IASD entra em conflito com Colossenses 2:16-17, onde Paulo ensina que os crentes não devem ser julgados por guardar dias específicos. Kevin DeYoung destaca: “O descanso verdadeiro não está em um dia, mas na pessoa de Cristo (Mateus 11:28-30)”.

4. A Doutrina do Sono da Alma

A IASD ensina que os mortos estão inconscientes até a ressurreição, contrariando 2 Coríntios 5:8: “Mas temos confiança e desejamos antes estar ausentes do corpo e presentes com o Senhor”. Sinclair Ferguson enfatiza: “Nossa esperança não é apenas na ressurreição futura, mas na comunhão imediata com Cristo após a morte”.

5. Regras Dietéticas e Legalismo Alimentar

A ênfase da IASD em restrições alimentares pode obscurecer a liberdade cristã na graça, contrariando Marcos 7:19: “Porque, tornando limpos todos os alimentos, Jesus declarou: ‘Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar’”. Timothy Keller lembra: “Nosso relacionamento com Deus não é baseado em regras externas, mas na transformação interior pelo evangelho”.

6. A Controvérsia sobre a Trindade

A IASD tem histórico de posições ambíguas sobre a Trindade, apesar de recentemente afirmar a doutrina. Para a teologia reformada, a plena divindade de Cristo e do Espírito Santo é fundamental (1 João 5:7). D.A. Carson escreve: “Uma compreensão correta da Trindade é essencial para uma visão bíblica de Deus e da redenção”.

7. O Grande Conflito e a Teodicéia

A interpretação adventista do “Grande Conflito” pode sugerir limitações à soberania de Deus, o que compromete o Soli Deo Gloria e a doutrina reformada da providência divina (Isaías 46:10). Mark Dever destaca: “Deus não é surpreendido pelos eventos da história, mas governa todas as coisas para Sua glória e o bem de Seu povo”.

8. A Visão do Santuário Celestial

A IASD apresenta uma tipologia complexa do santuário celestial que extrapola o ensino bíblico. A Bíblia ensina que Cristo já compareceu por nós diante de Deus (Hebreus 9:24), sem necessidade de um sistema intermediário. Jonathan Leeman adverte: “Quando criamos sistemas que vão além do ensino claro das Escrituras, nos arriscamos a distorcer o evangelho”.

9. O Adventismo como Remanescente Final

A IASD se identifica como o verdadeiro “remanescente” de Apocalipse 12:17, o que contraria a visão reformada da igreja universal composta por todos os redimidos em Cristo (Efésios 4:4). J.I. Packer ressalta: “A igreja verdadeira não está confinada a uma denominação específica, mas é composta por todos os que foram regenerados pelo Espírito Santo”.

10. A Escatologia Adventista e o Milenarismo

A abordagem adventista das profecias enfatiza um milênio terrestre, diferindo das visões amilenarista e pós-milenarista reformadas. Apocalipse 20:6 ensina que o reinado de Cristo é celestial e já iniciado. Kevin DeYoung observa: “O reino de Deus não é algo meramente futuro; ele já foi inaugurado em Cristo e será consumado em Sua volta gloriosa”.

Aplicações Práticas

  • Diálogo com Amor e Discernimento: Interaja com adventistas com respeito, fundamentando a discussão nas Escrituras.
  • Afirmação da Graça: Reforce a mensagem do evangelho, enfatizando a suficiência da obra de Cristo. Como John Piper ensina: “A alegria do cristão não está em sua performance religiosa, mas na obra completa de Jesus Cristo”.

Conclusão

Este artigo não visa condenar, mas incentivar o discernimento teológico. A IASD possui aspectos positivos, mas suas doutrinas distintivas devem ser avaliadas à luz da Bíblia.

Palavras-chave: Igreja Adventista, adventismo, teologia reformada, Ellen G. White, Sola Scriptura, Juízo Investigativo, sábado, sono da alma, escatologia adventista, trindade, evangelho da graça.

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